O Jung, a Mandala, o Autoconhecimento e o Self

Por: Ryath (Inspirado pelos Mentores Espirituais)

Ontem fui no contador, que é uma pessoa muito boa de coração, então na parede do escritório vi diversos quadros feitos por uma criança, que era a neta dele.
Um dos quadros dela era esse que está ai em cima ilustrando este texto, que é uma mandala.
O Psicólogo Jung, criador da Psicologia Analítica, ele ensina que pessoas que tiveram uma grande autoconhecimento, que essas pessoas tendem a desenhar mandalas, sem saber o que elas são, inconscientemente.
Jung ensinava que não sabemos qual é a aparência de Deus, mas que dentro de nós, em nosso inconsciente, temos essa imagem do divina, que é uma criança divina, um velho, uma mandala e entre outros.
Essas imagens do divino dentro de nós são Arquétipos, que são espécies de símbolos que comportam conteúdos psicológicos.
Segundo Jung o Arquétipo de Deus em nós é o Self, que significa o verdadeiro si mesmo.
Dentro de nosso arquétipo do Self se depositam nosso material psíquico do que somos de verdade.
Religiões e psicólogos ensinam que no processo de autoconhecimento, vamos tirando de nós mesmos, o que não pertencem ao nosso eu real.
Em religiões, crenças e espiritualismos é ensinado que fomos criados por Deus com um pedaço Dele mesmo, que é a nossa porção divina, a nossa alma, nosso atman, e quanto mais nos autoconhecemos, mais um comunhão com essa parte ficamos.
Quanto mais nos autoconhecemos, mais próximos ficamos de Deus e da realidade divina.
Nossa alma, nossa porção divina, é o que tem vida em nós, é o que anima tudo o que existe em nós.
“Não somos uma pessoa vivendo uma realidade espiritual, somos uma realidade espiritual vivendo uma experiência humana.” Somos espíritos, não um corpo material.
O corpo material é só uma forma de nossa alma se manifestar, mas não é ele que tem vida em nós.
O que tem vida em nós é o que nos anima, o que anima o corpo, mas não é esse corpo.
Assim sendo, os conteúdos do que somos de verdade, são os que vão para nosso Arquétipo do Self, que possui a imagem do divino, da mandala, da criança ou do velho.

 

 

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